PRESTÍGIO III

5 dicas para poupar para a reforma

24.03.2023
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Faça poupanças hoje para beneficiar amanhã e suavize o impacto da quebra de rendimentos na reforma.


Poupar para a reforma é economizar para ter um futuro tranquilo. Mesmo que ainda esteja longe desse dia, pode começar desde já a garantir um bom nível de vida na idade em que deixar de trabalhar. Confira 5 dicas que podem ajudar a poupar para a reforma. 

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  1. QUANTO MAIS CEDO COMEÇAR A POUPAR MELHOR

Quanto mais cedo começar a poupar mais margem terá para ver o seu dinheiro crescer e menor será o esforço para atingir um determinado valor. Desta forma, o peso da poupança dilui-se e não terá um impacto concentrado no tempo.

  1. POUPAR PARA A REFORMA DEVE SER PRIORITÁRIO

De acordo com os especialistas em finanças pessoais, a poupança para a reforma deve ser considerada uma despesa mensal prioritária. Se tiver alguma margem no orçamento, reserve algum dinheiro a pensar nos tempos futuros.

  1. ESTABELEÇA METAS REALÍSTICAS

Outra chave para poupar para a reforma é estabelecer metas realistas e permanecer consistente com os seus hábitos de poupança ao longo do tempo. Os objetivos devem ser quantificáveis para que seja possível cumpri-los. De nada vale fazer uma poupança para a reforma, se tiver que resgatar esse dinheiro antes de tempo. Imprevistos podem acontecer, mas traçar metas realistas é fundamental para que se possa concretizar a poupança.

  1. E QUANTO DEVEMOS POUPAR?

Neste ponto não existe uma resposta única. Depende da altura em que começou a poupança, do tempo que falta para a reforma e, claro, do seu rendimento mensal. O valor que irá poupar não tem que ser fixo, pode ser uma percentagem do seu salário ou um valor anual dos subsídios de férias ou Natal ou até do reembolso do IRS.

A opção mais segura é poupar todos os meses e se for de forma automática ainda melhor, porque assim o dinheiro será sempre transferido e já nem vai contar com ele para as despesas.

Outra hipótese é utilizar a regra dos 50/30/20, que consiste em dividir o rendimento em três partes: 50% do rendimento estará alocado a despesas fixas ou essenciais (por exemplo prestação da casa, água, eletricidade, seguros ou alimentação), 30% para gastos pessoais que correspondam ao seu estilo de vida (roupa, lazer, restaurantes, etc) e os restantes 20% devem ser utilizados para aumentar a poupança, sendo que metade do valor pode ser reencaminhado para a reforma.

Use também a imaginação para conseguir um rendimento extra. Vender em sites de segunda mão o que já não necessita é uma forma de conseguir dinheiro para colocar na sua poupança reforma.

  1. RENTABILIZE A POUPANÇA REFORMA

Se tiver o dinheiro parado este vai desvalorizar com a inflação. Por isso é importante pensar na forma de rentabilizar o seu dinheiro, mas não se esqueça de confirmar se os produtos financeiros têm capital garantido, ou seja, se o valor inicial do investimento será sempre recuperado.

O Plano de Poupança Reforma (PPR) é uma opção popular para quem está a pensar na reforma. Os PPR é um produto de longo prazo que tem benefícios fiscais e taxas de IRS reduzidas sobre os ganhos quando resgatados no final do prazo.  

Mas existem também outras possibilidades como os seguros de capitalização ou os depósitos a prazo, mas neste caso não se esqueça que a taxa de juro deve ser superior à inflação. Existem ainda os produtos de poupança do Estado como os certificados de aforro e os certificados do Tesouro.

Seja qual for a sua opção, o importante é começar a poupar para a reforma... e quanto mais melhor!

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